segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Deixando "Neurocomunicação" e "Neuromarketing" de lado

Bem, afinal não fui à palestra sobre neurocomunicação, como havia dito que faria. Uma das razões foi a enorme falta de tempo e disposição  para, depois de um dia puxado de trabalho e estudo, enfrentar o trânsito de São Paulo, indo da USP até a Barra Funda para isso.
Além disso, recebi, por e-mail, algumas sugestões de um colaborador indireto, a quem respeito muito, que me disse que eu deveria pesquisar ou me informar sobre os efeitos de estimulação magnética transcraniana sobre problemas de desenvolvimento de  linguagem oral e escrita, documentação em neuroimagem funcional do efeito de intervenção precoce em distúrbios de leitura sobre alfabetização ou de procedimentos de reabilitação em aléxicos e afásicos, etc, de tal forma que eu pudesse investir meu tempo e meus conhecimentos em algo mais alinhado à minha carreira e interesses. Assim, após essa sugestão, fiz uma pesquisa  simples sobre neuroestimulação. A neuroestimulação  pode ser feita de duas formas. Com um aparelho que libera ondas magnéticas (estimulação magnética transcraniana) e é colocado próximo da cabeça. Ou com eletrodos implantados no cérebro (estimulação elétrica). Segundo a fonte pesquisada (Revista Época), a estimulação magnética transcraniana tem sido útil no tratamento de pacientes com depressão, transtorno bipolar (alternância entre depressão e euforia) e alucinações auditivas (um dos sinais da esquizofrenia). Os sintomas tornam-se mais brandos ou desaparecem. Estudos sobre linguagem vêm, também,  sendo realizados sinalizando o potencial dessa técnica como uma ferramenta de reabilitação de quadros como, por exemplo, a afasia.

O Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP tem um grupo de pesquisa chamado "Grupo de Estimulação Cerebral" cujo trabalho está descrito no endereço: Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP. Vale a pena dar uma olhada.

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