quarta-feira, 31 de março de 2010

Lançamento do NOVO DEIT-LIBRAS: DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO ILUSTRADO TRILÍNGUE DA LÍNGUA DE SINAIS BRASILEIRA (LIBRAS) BASEADO EM LINGUÍSTICA E NEUROCIÊNCIAS COGNITIVAS

Vale a pena assistir a entrevista do Prof. Fernando Capovilla, um dos autores do NOVO DEIT-LIBRAS: DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO ILUSTRADO TRILÍNGUE DA LÍNGUA DE SINAIS BRASILEIRA (LIBRAS) baseado em Linguística e Neurociência Cognitiva, explicando sobre o valor do uso desse dicionário como  um  instrumento para viabilizar o cumprimento dos artigos 206 e 208 da Constituição Federal e da legislação que reconhece a Libras como idioma nacional e determina seu uso em serviços publico de saúde e educação.
O professor explica como usar o dicionário que é fruto de todo o conhecimento acumulado na área das Neurociências da Linguagem, cujo conteúdo corrobora o novo paradigma de dicionarização de línguas de sinais: o Paradigma de Linguística e Neurociências Cognitivas, que fomenta a o engajamento compreensivo e a articulação de processamento pelos hemisférios esquerdo (linguístico) e direito (paralinguístico), além do cerebelo.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Vocês conhecem a "Six Degrees of Separation Theory"?



Noosssa, faz tempo que não escrevo nada por aqui, mas decidi que, neste ano de 2010, vou escrever com assiduidade ou deletar o blog de uma vez por todas. Acabei ficando com a primeira opção, tenho pena de jogar coisas fora. Aliás, tenho uma certa dificuldade em jogar coisas fora, me desvencilhar daquilo que já não dou conta ou não me serve mais.  Bem, divagações à parte, a pergunta básica hoje é "A quantos links de distância estamos de um desconhecido qualquer?" Alguns estudos continuam a sendo conduzidos tentando validar a Teoria de Separação de Seis Graus ou "Six Degrees of Separation Theory", teoria que afirma que estamos somente a seis links de distância de uma pessoa que nunca vimos na vida. Como?????? Bem, para entender um pouco melhor a tal teoria, comecemos pelas origens dela.
Origens da Teoria de Seis Graus de Separação
Nos anos 60, um psicólogo social (tinha de ser psicólogo) chamado Stanley Milgram começou conduzindo experimentos sociais numa tentativa de pesquisar a extensão do da conectividade global (lembrem-se que ainda estamos nos anos 60, assimj essa conectividade não implica em uso de internet). O experimento de Milgram envolvia pessoas enviando uma carta para alguém que eles conheciam pelo primeiro nome e as cartas eram então passadas para frente até que chegassem em alguém que o remetente original não conhecia. A média do resultado obtida foi de de 6 pessoas na cadeia até a ocorrência do resultado.  Desde os experimentos de Milgram, os críticos têm encontrado falhas na teoria dele. No entanto, atualmente, algumas pesquisas têm demonstrado que Milgram não inventou uma lenda urbana, como acusou a professora da Alaska Fairbanks University, Judith Kleinfeld.

Experimentos Recentes
Em  2006, "Primetime ABC News" conduziu um  experimento parecido em que dois participantes eram escolhidos e os dois moravam em Manhattan. Uma pessoa-alvo era então escolhida do Brooklin, nenhum dos dois participantes se conhecia e o objetivo  era que os dois participantes iniciais competissem para se conectarem com a pessoa-alvo, por meio de o menor numero de pessoas.
Ao longo do mês de  junho de 2008, os pesquisadores da Microsoft avaliaram todas as mensagens instantâneas enviadas e que estavam na base de dados. Eles descobriram que quaisquer duas pessoas foram linkadas por sete pessoas ou menos, com uma média de 6.6 pessoas para conectar pessoas na base de dados, consequentemente validando a teoria de Milgram.
Se essa teoria estiver mesmo correta estamos mesmo muito mais próximos de qalquer pessoa do que imaginamos. Os sites de relacionamento que o digam. O Facebook tem uma comu chamada "Six Degrees of Separation Theory" com 853 membros. A discussão sobre quantos cliques estamos distantes uns dos outros parece coisa de ficcção científica, mas acredito que estamos próximos do dia em que a relativização de tempo e distância vai ser algo tão banal quanto  nossas atividades rotineiras.   Assim como Harvey colocou em 2003: “o progresso implica a conquista do espaço, a derrubada de todas as barreiras espaciais e a aniquilação do espaço através do tempo”.