domingo, 5 de dezembro de 2010

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Uma revolução no diagnóstico de crianças com distúrbios de desenvolvimento

Aditi Shankardass explica como o equipamento de eletroencefalografia, EEG, de seu laboratório descobriu diagnósticos errados e transformou a vida de crianças. Ela dá o exemplo de uma criança diagnosticada com autismo severo e que, depois de avaliada por sua equipe, teve uma reviravolta em sua vida. Na verdade, a criança tinha convulsões que eram imperceptíveis à observação comum. Depois de ser medicada, passou a ter uma vida como a de qualquer outra criança de desenvolvimento típico. Seu vocabulário passou de 2 a 3 para quase 300 palavras em um curto espaço de tempo.
Vale a pena assistir. Há legendas para o português.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Dan Dennett fala sobre como podemos neutralizar a ação dos "memes" tóxicos

Dan Dennet, filósofo e cientista afirma que estamos à mercê dos "memes", assim como dos germes. Ele diz que podemos neutralizar o efeito dos "memes" tóxicos e não permitir a colonização, controlada por seus hospedeiros em nós.O efeito de não fazermos nada é assistirmos os avanços e progressos de nossa civilização sendo usados para a veiculação e disseminação dos "memes" perigosos, como as novas tecnologias sendo usadas para a divulgação do lixo que circula (ódio, raiva, pornografia etc). 
Não deixem de assistir. Ele é brilhante em sua argumentação, apesar do pouco tempo disponível para expor ideias complexas. Há a possibilidade de assistir com legen das em português.



terça-feira, 21 de setembro de 2010

Curso de Educomunicação na graduação da USP

A partir do ano que vem, haverá a oferta do curso "Educomunicação", como curso de graduação, na Escola de Comunicação e Artes da USP. O professor Ismar Soares, chefe do Departamento de Comunicação e Artes da ECA - USP, dá uma entrevista explicando o que é a educomunicação e enfatiza a necessidade de possibilitarmos  aos 42 milhões de estudantes brasileiros o acesso às práticas educomunicativas.



domingo, 29 de agosto de 2010

Jeremy Rifkin on "the empathic civilization" | Video on TED.com


Vídeo bem interessante sobre o papel dos neurônios espelho na empatia e como as habilidades empáticas poderão colaborar na perpetuação da espécie e manutenção do meio ambiente.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Consciência Fonológica

Como professora da disciplina "Fundamentos Neurolinguísticos e a Alfabetização" do curso de especialização em Alfabetização e Letramento da UNIMONTE aqui em Santos, pedi que as minhas alunas elaborassem sugestões de atividades para o desenvolvimento da consciência fonológica. Na verdade, para que realizasse esta tarefa, utilizei a metodologia "WebQuests". Elaborei um site sobre a tarefa que deveriam realizar e, a partir do conteúdo visto na WebQuest, elaboraram as apresentações em Power Point. Disponibilizo, aqui, o  link para a WebQuest que elaborei: CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
Os trabalhos com sugestões de atividades de desenvolvimento de consciência fonológica, elaborados pelas alunas do curso de especialização em Alfabetização e Letramento, podem ser vistos aqui: Trabalhos_Consciência Fonológica
 

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Dicas para manter a saúde do cérebro!!!

Segundo a Posit Science, empresa que pesquisa e fabrica aplicativos para treinamento cerebral, fundada pelo neurocientista, Dr. Michael Merzenich, podemos fazer coisas no nosso dia-a-dia para melhorar a saúde e o estado do nosso cérebro. Vou publicar aqui, semanalmente, o  que a Posit Science, por intermédio do site Brain Connection, aponta como tarefas que poderiam ajudar a "manter a forma" de nossos cérebros. 

A Memória e o Sono
Os pesquisadores concordam que há uma ligação estreita entre boa qualidade do sono e aprendizagem. A questão é que precisamos dormir bem para que as memórias se consolidem. Se não conseguimos reter as informações em nossa memória de longo prazo, não adquirimos conhecimento, não aprendemos.

Ritmos de sono
Os especialistas distinguem entre duas grandes categorias de sono com base, em parte, nos padrões de ondas cerebrais mensuráveis usando-se o eletroencefalograma (EEG). As ondas Delta, com ritmos mais lentos do que todas as ondas, predominam durante a parte mais profunda do sono não-REM (movimento rápido  de olhos). Enquanto isso o sono REM, o tipo de sono mais frequentemente associado com os sonhos,é caracterizado por manifestações do movimento rápido de olho. Ao longo de uma boa noite de sono, os sonos não-REM e REM se alternam ciclicamente. 

Sono e memória
Enquanto que o sono não-REM e o REM são ambos críticos para o funcionamento cognitivo, eles poderão ser importantes na codificação e consolidação de diferentes tipos de memórias.  O sono Não-REM póde ser particularmente significativo para a memória declarativa, nossa habilidade para recordar o tipo de informação baseada em fatos. Enquanto isso, o sono REM tem sido associado à memória procedimental ou implícita, o tipo de memória que nos dá condições de não nos esquecermos de como andamos de bicicleta ou de uim passo de dança aprendido.
Os estudos sugerem que privar uma pessoa de uma quantidade adequada de sono dificulta a habilidade dela em aprender novas informações. Por exemplo, pesquisadores na  Harvard Medical School encontraram que uma noite de privação de sono reduz a atividade no hipocampo, o que resulta em retenção mais fraca da memória.
Dormir, depois de algo ter sido aprendido, parece ajudar o cérebro a consolidar as novas informações na memória de longo prazo.  Em um dos seus estudos sobre o sono, o perquisador  Kenichi Kuriyama e seus colegas (também da Harvard Medical School) orientaram o s participantes a ter uma noite de descanso depois de uma tarefa de movimento de batida de dedos em um teclado de um computador pelo período de 12 minutos.  Eles cocluíram que o desempenho dos participantes foi significativamente melhor no dia seguinte em partes da tarefa que tinham sido mais difíceis para eles. 

Cochilos contam?
Os benefícios do cochilo também são investigados. Em um outro estudo, na Harvard Medical School, pesquisadores concluíram que as pessoas que cochilavam entre 60 a 90 minutos depois de terem aprendido a tarefa de movimento de batida de dedos melhoravam, enquanto que aquelkas que ficavam acordadas não. Entretanto, a vantagem de quem cochilou desaparecia de um dia para o outro, desde que quem não tivesse cochilado tivesse a chance de dormir durante a noite.

Sono, idade e memória
Especialistas concordam que a maioria das pessoas precisa de sete ou oito horas de sono para se sentir completamente descansada.
Infelizmente, a habilidade para cair no sono e se manter dormindo é frequentemente um infortúnio do envelhecimento. Os relatos de  falta de sono começam a aumentar aos 30 anos. Conforme os anos passam, os adultos tendem a gastar mais e mais horas deitados na cama à espera do sono. Por volta dos 60 anos, conseguir uma noite de sono ininterrupto pode ser motivo de comemoração.
De acordo com as pesquisas, mais do que 30% de adultos com mais de 60 anos dizem que têm problemas para dormir e, não surpreendentemente,  os  adultos mais velhos privados de sono computam quota de receitas  que os médicos prescrevem com  medicação para dormir, em grande quantidade.
O fato de que o envelhecimento está associado à mudanças tanto na memória quanto no sono não passa despercebido. Os pesquisadores estão investigando se os declínios associados à idade e à lentidão no desempenho da memória estão associados com as taxas aumentadas de insônia e mudanças nos padrões dde sono entre os grupos mais velhos.  Há uma evidência preliminar que  os dois estejam relacionados.

Como obter uma boa noite de sono
Aqui há algumas dicas dos especialistas para obtermos uma boa noite de sono:
  1. Estar em forma fisicamente parece ajudar a regular o sono, assim comprometa-se com o seu programa de exercícios.
  2. Não beba álcool, café, coca-cola (ou similares) e chá depois da 7 ou 8 da noite.
  3. Beba um copo de leite morno à hora de dormir.
  4. Vá para a cama somente quando você estiver cansado.
  5. Certifique-se de que o seu quarto esteja em silêmcio e no escuro.
  6. Aprenda algumas técnicas de relaxamento profundo.
  7. Não tente forçar o sono. Deixe que ele tome domine você.
  8. Leia ou pratique algum "hobby" relaxante por um tempo  se você não consegue dormir.
  9. Limite o n° de horas que você passa na cama, mesmo se você dormiu mal.
  10. Se você teve uma noite de sono ruim, tente tirar uma soneca curta de não mais do que 45 minutos. 
Dadas as dicas, penso que a primeira e mais importante ajuda para a manutenção da saúde do nosso cérebro é o sono, já que no meu caso, quando  vem, tenho de comemorar. A insônia é uma velha companheira, desde a época de criança ( 2 ou 3 anos de idade), infelizmente, não uma amiga nova, por já ter passado dos 30. Vou tentar colocar as dicas em prática, depois conto para vocês. 

Referências:
Memory and Morpheus. Disponível em: http://brainconnection.positscience.com/offsite/?offsite_url=http://bfc.positscience.com/ encontrado em: 21/06/2010 

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Lidando com a Síndrome de Tourette

Síndrome de Tourette é uma desordem neurológica ou neuroquímica caracterizada por tiques involuntários, reações rápidas, movimentos repentinos (espasmos) ou vocalizações que ocorrem repetidamente da mesma maneira. O canal "abc" americano apresentou um documentário de pouco mais de 6 minutos sobre um acampamento que aceita crianças com a síndrome. Assista ao vídeo. A disseminação dessas informações pode ajudar as crianças que têm de conviver com a síndrome e não contam com a aceitação social.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Ler mentes: Como o nosso cérebro julga o que os outros estão pensando

Esse é um vídeo bem interessante sobre como o nosso cérebro trabalha quando tenta entender os processos de pensamento de outras pessoas. Rebecca Saxe da MIT revela descoberta surpreendente, que é a de que todas as pessoas têm uma pequena região cerebral que é responsável somente para julgar os pensamentos de outras pessoas.

Reading Minds

quarta-feira, 31 de março de 2010

Lançamento do NOVO DEIT-LIBRAS: DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO ILUSTRADO TRILÍNGUE DA LÍNGUA DE SINAIS BRASILEIRA (LIBRAS) BASEADO EM LINGUÍSTICA E NEUROCIÊNCIAS COGNITIVAS

Vale a pena assistir a entrevista do Prof. Fernando Capovilla, um dos autores do NOVO DEIT-LIBRAS: DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO ILUSTRADO TRILÍNGUE DA LÍNGUA DE SINAIS BRASILEIRA (LIBRAS) baseado em Linguística e Neurociência Cognitiva, explicando sobre o valor do uso desse dicionário como  um  instrumento para viabilizar o cumprimento dos artigos 206 e 208 da Constituição Federal e da legislação que reconhece a Libras como idioma nacional e determina seu uso em serviços publico de saúde e educação.
O professor explica como usar o dicionário que é fruto de todo o conhecimento acumulado na área das Neurociências da Linguagem, cujo conteúdo corrobora o novo paradigma de dicionarização de línguas de sinais: o Paradigma de Linguística e Neurociências Cognitivas, que fomenta a o engajamento compreensivo e a articulação de processamento pelos hemisférios esquerdo (linguístico) e direito (paralinguístico), além do cerebelo.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Vocês conhecem a "Six Degrees of Separation Theory"?



Noosssa, faz tempo que não escrevo nada por aqui, mas decidi que, neste ano de 2010, vou escrever com assiduidade ou deletar o blog de uma vez por todas. Acabei ficando com a primeira opção, tenho pena de jogar coisas fora. Aliás, tenho uma certa dificuldade em jogar coisas fora, me desvencilhar daquilo que já não dou conta ou não me serve mais.  Bem, divagações à parte, a pergunta básica hoje é "A quantos links de distância estamos de um desconhecido qualquer?" Alguns estudos continuam a sendo conduzidos tentando validar a Teoria de Separação de Seis Graus ou "Six Degrees of Separation Theory", teoria que afirma que estamos somente a seis links de distância de uma pessoa que nunca vimos na vida. Como?????? Bem, para entender um pouco melhor a tal teoria, comecemos pelas origens dela.
Origens da Teoria de Seis Graus de Separação
Nos anos 60, um psicólogo social (tinha de ser psicólogo) chamado Stanley Milgram começou conduzindo experimentos sociais numa tentativa de pesquisar a extensão do da conectividade global (lembrem-se que ainda estamos nos anos 60, assimj essa conectividade não implica em uso de internet). O experimento de Milgram envolvia pessoas enviando uma carta para alguém que eles conheciam pelo primeiro nome e as cartas eram então passadas para frente até que chegassem em alguém que o remetente original não conhecia. A média do resultado obtida foi de de 6 pessoas na cadeia até a ocorrência do resultado.  Desde os experimentos de Milgram, os críticos têm encontrado falhas na teoria dele. No entanto, atualmente, algumas pesquisas têm demonstrado que Milgram não inventou uma lenda urbana, como acusou a professora da Alaska Fairbanks University, Judith Kleinfeld.

Experimentos Recentes
Em  2006, "Primetime ABC News" conduziu um  experimento parecido em que dois participantes eram escolhidos e os dois moravam em Manhattan. Uma pessoa-alvo era então escolhida do Brooklin, nenhum dos dois participantes se conhecia e o objetivo  era que os dois participantes iniciais competissem para se conectarem com a pessoa-alvo, por meio de o menor numero de pessoas.
Ao longo do mês de  junho de 2008, os pesquisadores da Microsoft avaliaram todas as mensagens instantâneas enviadas e que estavam na base de dados. Eles descobriram que quaisquer duas pessoas foram linkadas por sete pessoas ou menos, com uma média de 6.6 pessoas para conectar pessoas na base de dados, consequentemente validando a teoria de Milgram.
Se essa teoria estiver mesmo correta estamos mesmo muito mais próximos de qalquer pessoa do que imaginamos. Os sites de relacionamento que o digam. O Facebook tem uma comu chamada "Six Degrees of Separation Theory" com 853 membros. A discussão sobre quantos cliques estamos distantes uns dos outros parece coisa de ficcção científica, mas acredito que estamos próximos do dia em que a relativização de tempo e distância vai ser algo tão banal quanto  nossas atividades rotineiras.   Assim como Harvey colocou em 2003: “o progresso implica a conquista do espaço, a derrubada de todas as barreiras espaciais e a aniquilação do espaço através do tempo”.